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4 de dez. de 2010

Em Fila Indiana

"  Li, já faz algum tempo ( faz muito tempo), um pequeno comentário sobre julgamento, aquilo que fazemos sobre todas as pessoas. Vejam o que diz: " Os homens aqui na Terra, estão sempre caminhando em fila indiana ( um atrás do outro ), e cada um vai carregando duas sacolas, uma na frente e outra atrás de seus corpos. Na sacola da frente, são colocadas as nossas qualidades e na sacola de trás guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante nossa jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, as nossas qualidades, presas ao nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos, impiedosamente, nas costas do irmão, que está à nossa frente, todos os defeitos que ele possui. "
Sabe o que acontece: nos julgamos melhores que ele, e, não nos percebemos que a pessoa que está a nossa retaguarda, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
A palavra de Deus tem muito coisa a dizer sobre este assunto. Eu selecionei duas passagens: uma se encontra em Mt 7:1 e a outra em Rm 14:10. Vejamos, respectivamente, o que dizem: " não julgueis para que não sejais julgados' e "tu, porém, por que julgas a teu irmão? ....... pois todos comparecemos perante o tribunal de Deus. " Há muitas maneiras de criticarmos e emitirmos juízo de valor a respeito dos erros cometidos pelo nosso próximo. Há aquela crítica, que denominamos de destrutiva e aquela outra que é construtiva. A primeira, é deletéria, e deprime a pessoa a quem é dirigida a crítica, mas a segunda, muitas vezes traz mais benefícios que malefícios, desde que a pessoa a quem ela é dirigida, a receba como algo que vai fazê-la crescer materialmente e espiritualmente.
O apóstolo Paulo faz aquela pergunta em Rm 14:10, que citamos: "por que julgas a teu irmão?" O julgamento, através da crítica destrutiva, traz prejuízos entre nós, em o nosso meio, e muitas vezes o censor precipitando acha que não será penalizado por ter feito um mau juizo do irmão. Paulo, entretanto, conclui: "pois todos nós comparecemos perante o tribunal de Deus." Nesse tribunal, cristo levará em conta todos os nossos atos e palavras, e não apenas o caráter  geral de nossa vida. É a lei da colheita segundo a semeadura, que se encontra em Gl 6:7,8. Se criticamos injustamente, fazemos um irmão sofrer, e o que colheremos, também estará em julgamento no porvir e, com certeza, aqui também.

Quero concluir esta pastoral com uma citação de Aristóteles. " Se você não quer ser criticado nem julgado, não faça nada, não diga nada e não seja nada."
Amém! Pb. Sergio Nunes. "

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